2 de mar. de 2012

Dos dias de preto



Naqueles dias de preto em que a gente soluça
Naqueles dias em que os elos são fortes e que fazem rolar lágrimas
Não há palavras, não há o que ser dito no silêncio negro
Eu não me relembro de nada
Não me vejo a olhar
Apenas quero oferecer, um abraço
Apenas esse gesto que conforta e que leva ao chão
Por que a tristeza de dois é mais forte que uma
e porque as lágrimas se compartilham no coração
Naqueles dias de preto
em que um abraço é o gesto mais perigoso e afável
que o choro é tão libertador quanto a felicidade...
Naqueles dias de preto, além dos horizontes do marrom...

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