26 de mar. de 2012

Depois do Kraken




Eu podia estar limpando meus restos, mas não vai passar para dentro de novo
Não derramarei mais nenhuma lágrima pelo casco dessa barca
Não por essas situações,
Não por essas suas línguas

Digo, que por mais que beirem meus olhos as lágrimas não caírão
Digo, que por mais que tente, eu colocarei ferro nessa barca, esfriarei os motores e não deixarei você entrar
Não de novo
Ponho aqui o meu limite...
Não quer dizer que eu somente odeie
Mas não somente amo...
Te amo....
Por isso olharei, nos limites dessas suas ondas,
não mais entrará,
seremos dois, um amor de um pro outro

Assim o quero, mas o que queres?!

Se descobrir, estarei esperando, sempre!

Bela imagem do blog Antônio Machado

4 comentários:

deh. disse...

tem gente que espera
e tem gente que é cego e não vê o cais (logo ali)

Shuzy disse...

E... Completando o que disse Débora: Tem gente que naufraga sem sequer ter partido o casco...

Gaby Lirie disse...

As esperas revelam um dia?
Difícil dizer.

Temos esperas tão sinceras dentro do coração, que não há como fugir, às vezes elas andam por si próprias.

Beijos!

Victoria Lopez disse...

Oiie divulgando meu novo blog, se puder seguir agradeço..beijoos vick http://victorialopezescritora.blogspot.com.br/